"O corpo é algo que todos os seres humanos tem em comum de acordo com sua estrutura. Mas é este mesmo corpo que, de acordo com seu arranjo, determina a nossa individualidade. Forças opostas que se complementam. Esse é o grande segredo, a originalidade!"
sábado, 6 de abril de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Incontinência Urinária - Parte I
Desenvolvimento, Sensações, Motivação, Aprendizado, Condicionamento, Memória e Envelhecimento.
Diz-se que o filhote do
homem
é o mais prematuro dos seres, pois ao nascer seu sistema nervoso é imaturo e
não dispõe de motricidade coordenada.
As reações corporais no
recém-nascido são globais, o que quer dizer que quando estimulado, responde com
o corpo como um todo; aliás, todos os sistemas corpóreos ainda são bem
primários, mas vão se amoldando de acordo com o próprio desenvolvimento.
As ações se dão de
maneira reflexa até aproximadamente os oito meses; as cadeias musculares agem
divididas em regiões hipertônicas em contraste com outras hipotônicas. A sucção
e a orientação da boca são as únicas atividades coordenadas depois do
nascimento, contudo impulsionada pela fome.
Imagine que durante
nove meses o feto cresce dentro d’água no útero da mãe, no centro de um
universo onde é aquecido e alimentado, aconchegado e protegido, contido pelo corpo materno. Mas, apesar de estar no “nirvana” o
útero passa a ficar apertado, e o nascer é uma atitude saudável já que é um pulsar para a vida; ficar significaria a morte. Na
hora de seu nascimento, quando passa para o mundo externo, o seu sistema
respiratório se modifica: de braquial para pulmonar. Portanto o Respirar é seu primeiro aprendizado vital.
A princípio,
no espaço intrauterino, as únicas informações que ele tem como referência são
os sons do corpo da mãe: batimento cardíaco, a respiração, movimentos
peristálticos, circulação do sangue, vozes, deslocamentos e posturas. Sua única
orientação está relacionada ao corpo da mãe, por isso o termo "Mãe Terra".
Depois do nascimento é
através do tato e do olfato que o bebe começa descobrir o espaço que o cerca.
Os cheiros, o contato com a pele, o manuseio, o cuidado, a voz, os barulhos que
a mãe produz a sua volta é que vão criando as dimensões
de ser.
Justamente essas experiências corporais que compensam a imaturidade visual e
que possibilitam a percepção de seus limites corpóreos e do outro.
Na medida em
que o bebe cresce, ele começa ter o controle motor e uma impressão sobre os que
o rodeiam. Assim, ele adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações
que são controladas por instantâneas informações sensoriais, reflexos neurológicos
básicos, responsáveis pela construção dos esquemas de ação para assimilar
mentalmente o meio. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O
contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. A
inteligência é prática.
E esse personagem
incorpora aos poucos os aprendizados que se dá pelo sentir! A experiência é obtida pela
exploração manual e visual do ambiente através de ações e imitações. As ações
como agarrar, sugar, atirar, bater e chutar ocorrem antes do pensamento, pois
tudo está centralizado no próprio corpo.
Observe a criança: tudo
o que vê quer pegar e levar a boca, não é? “O pé é tão perto!”, dizia uma
professora minha de psicomotricidade, e o significado disso é que nós vamos nos
distanciando de nosso corpo na medida que crescemos. Os pés ficam lá embaixo,
enquanto a cabeça fica aqui em cima! Deixamos
o chão e ficamos em pé e a realidade muda totalmente. Mesmo antes disso, quando
o bebe consegue estar na posição sentada, o ângulo de visão e, consequentemente,
o de atuação aumentam consideravelmente.
Geneticamente os
processos físicos, motores, cognitivos, psíquicos, emocionais e relacionais têm
suas incumbências pré-estabelecidas e num arranjo se estimulam reciprocamente,
e a criança adquire por ex. movimentos
de coordenação viso motora (pegar e
segurar objetos) de modo a enriquecer a função anterior.
Com o crescimento e
o amadurecimento a criança vai adquirindo o que chamamos de prontidão, que se
forma de acordo com a associação das funções que levam à ação. Permitem estar
pronto para a automatização de certos movimentos naturais como o andar, cair e
levantar, apanhar e jogar; e para outras ações que são apreendidas como levar
uma colher a boca assim também como o treino do
controle dos esfíncteres.
Não podemos
esquecer que no geral todo esse aprendizado pode ser prazeroso ou traumático,
pois depende da maneira que vão ser proporcionada essas aprendizagens, sendo
determinante para a qualidade de vida de uma pessoa.
Mas, com o passar
dos anos, na medida em que vamos ficando mais velhos, se torna frequente não
ter tanta agilidade, destreza, mobilidade, como se começássemos desaprender
certos movimentos naturais do nosso dia a
dia. E num certo momento da existência, quando já somos grandes o suficiente,
alguma coisa começa a falhar.
A incontinência urinária é um deles. Acredito
que existem muitos fatos que “cooperam” para que isso ocorra, mas se
compreendermos melhor como tudo isso procede, talvez possamos diminuir ou
eliminar o que se tornou uma síndrome da terceira idade. Detesto rótulos!
O desenvolvimento
humano se dá através de uma construção continua de estruturas mentais, sendo
que algumas permanecem por toda vida, e um exemplo disso é a motivação que é desencadeadora da ação. E é baseada nessa
premissa que quero dar prosseguimento a nossa conversar para compreendermos
todo esse processo! Portanto, continua...
Stela M. Faggin, dez/2012
De volta às Práticas Gratuítas no Instituto Biológico...
sábado, 23 de fevereiro de 2013
O que é o
LIAN GONG em 18 terapias?
PARTE III
Lenço de seda com mais de 5 mil anos encontrado em escavações na China |
“Desenvolver o movimento natural
é criar prazer nos gestos cotidianos.
A tensão é reciclada em força saudável,
a disposição para a vida aumenta,
assim como a capacidade mental fica mais apurada.”
Stela Maria Faggin
NO QUE CONSISTE
Apesar de no princípio o Lian Gong ser
composto por 18 movimentos (por isso 18 terapias), hoje é organizado em três
Módulos, num total de 54 movimentos, cuja duração da prática é de aproximadamente 45 minutos.
Os Módulos I e II são
divididos em séries que atuam principalmente nas articulações e tudo que esteja
atrelado a elas. Elas são dirigidas para:
dores
no pescoço e ombros;
nas costas e região lombar;
nos glúteos e pernas;
articulações doloridas das extremidades;
tenossinovites;
desordens funcionais
dos órgãos internos.
O Módulo III é o I Qi Gong,
que se destina aos aspectos ligados aos sistemas circulatório e respiratório, inclusive patologias afins. Para executar essa prática é
utilizada uma música chinesa, elaborada exclusivamente para essa atividade que
dá a sequência e a cadência.
A QUEM SE DESTINA
Essa
prática se destina a todas as pessoas, em qualquer idade que tenham ou não
atividades físicas regulares. Por seu caráter preventivo tem funções fisioterápicas
para aquelas que apresentam lesões ou patologias como tendinites (LER),
artroses, artrites, reumatismo ou mesmo algum trauma.
PRÁTICA E SUA AÇÃO
Para
o aprendizado do Lian Gong utilizo de técnicas de percepção e conscientização
da Reeducação do Movimento. É fornecido o conhecimento pertinente aos aspectos
fisiológicos, para facilitar as sensações corporais, e assim, se incorporar
conceitos fundamentais para serem utilizados no dia a dia.
E POR QUÊ?
O número de pessoas com algum tipo de
problema articulatório tem aumentado devido a vários fatores, mas
principalmente ao sedentarismo e ao uso inadequado que se faz do próprio corpo.
Não
se podem utilizar soluções paliativas para o alívio da dor. O movimento é um
meio mais eficaz, mas exclusivamente
aqueles que criem condições para a Consciência Corporal, para que os
resultados sejam permanentes, criando mais rapidez, agilidade, destreza e
funcionalidade.
Forjar o corpo
saudável
Parte II
“O método é: treinar o que tem forma (músculos, tendões e
ossos) para serem os colaboradores daqueles sem forma
(qi); cultivar o que não tem
forma, para assistir o que tem forma.”
Yi Jin Jing
Na Parte I relatei como
a filosofia oriental entrou na minha vida e como as práticas chinesas passaram
a ser minha referência.
Como psicoterapeuta corporal,
naturalmente o corpo é um aspecto forte dentro das minhas atividades, de onde todas
as metáforas e símbolos atrelados a esse componente têm relevância.
Há uns séculos atrás o corpo era
visto como o símbolo da irracionalidade e da impulsividade, moradia dos
sentimentos e emoções, do profano e do caótico! Mas, hoje é a representação do
concreto, o que dá a base, o ground, a realidade, a estrutura, a terra, lugar onde
se encontram os aspectos arcaicos da história humana.
Como dizem: “O corpo pertence à mãe”, porque se estrutura a partir do contato
e das sensações geradas por essa experiência; o Eu se forma a partir do “ego corpóreo”.
E pensando nisso podemos afirmar que de
modo algum o corpo consegue estar desvinculado das suas nuances emocionais,
cognitivas, afetivas e relacionais.
Desde os primórdios, dentro de
todo seu processo evolutivo assim como na história individual de cada pessoa, o corpo busca um equilíbrio, até mesmo de maneira inconsciente. Compartilham
vários sistemas anatômico-funcionais que o mantém nessa harmonização, tanto na
estática como na dinâmica, de modo que a energia é transportada, num arranjo de
tensões, de forças antagônicas e complementares, que são transmitidas de
músculo para músculo, numa sequência coordenada; assim, o contorno humano é
“esculpido”. A propósito, fica mais claro e compreensível o significado
do yin e yang e suas relações.
Cada
corpo é um corpo, onde cada um tem inscrito a sua trajetória, a sua própria
história; é a psique materializada na forma de uma postura e atitude corporal.
Mas, da mesma maneira que há diferenças, existem as similaridades, e é a partir
delas que vamos conceber e reconhecer a individualidade. Não é interessante?! Novamente
o yin e o yang, opostos que se complementam.
E o que é Lian Gong em 18 terapias? É uma ginástica terapêutica chinesa que faz parte
do Wu Shu. O termo WU SHU significa “artes marciais” ou “artes da guerra” e
engloba todas as práticas corporais chinesas. E elas se dividem basicamente em
duas vertentes: uma que foca o aspecto físico no que se refere à harmonia e
saúde do corpo (Duros); e a segunda vertente que foca os aspectos internos,
dirigido ao Qi, a energia vital.
E
o Lian Gong em 18 terapias apesar de focar aspectos físicos, pois são exercícios
que agem no sistema músculo-esquelético, tem outras características que o
coloca entre uma vertente e outra; ele parte do físico para atingir outros
planos: o cognitivo, o motor, o energético, o emocional, o relacional. Sua
função não é eliminar a tensão, mas distribuí-la de modo que se transforme em
força, num processo de alquimia interno. É assim que se cria a harmonia,
fazendo com que o corpo funcione “economicamente” provocando uma sensação de
bem estar, pois os movimentos coordenados, organizados vão ganhando uma
estrutura flexível. Portanto, o Lian Gong tem uma função de cura porque seu
objetivo é prevenir e tratar das dores do corpo.
O
Lian Gong é formado por dois ideogramas (acima). O primeiro significa treinar,
exercitar, forjar, trabalhar; e o segundo (pronuncia Kung) trabalho
persistente, prolongado, adquirir alto nível de habilidade. Os dois juntos
podem ser traduzidos como: treinar para obter habilidade, para obter um
corpo saudável. A palavra que segue o ideograma Shi Ba Fa, quer
dizer em 18 Terapias, em 18 movimentos.
Dr. Zhuang Yuen Ming, médico ortopedista chinês, agregou os resultados de sua
atuação, como médico da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) há mais de 40 anos,
à sua herança milenar da cultura chinesa, dos antigos exercícios da arte
guerreira tradicionais, e projetou essa ginástica. O Lian Gong veio para
fazer uma ponte entre oriente e o ocidente, unindo a necessidade de alongar
o corpo com a de fazer a energia fluir.
Seu fim profilático e
terapêutico visa à
manutenção e aquisição da estabilidade funcional das estruturas
músculo-esqueléticas com objetivos, claros e definidos, de trabalhar cada parte
do corpo, não desconsiderando sua globalidade e de forma consciente. É
importante ressaltar que não se busca apenas eliminar o sintoma, mas a reeducação
postural e do movimento para eliminar a causa da dor.
Aliás,
ele foi projetado para ser utilizado também nos tratamentos com atendimentos
individuais, em grupo de alongamentos terapêuticos e de reeducação, como suporte
e manutenção para vários esportes ou atividades. É utilizado em grupos
empresariais por sua praticidade e possibilidade de adaptação que favorecem sua
aplicação.
No Brasil o Lian
Gong em 18 terapias chegou por volta dos anos 80. Em 1995, foi criado seu
Instituto Brasileiro. Desde então, a prática é cada vez mais abrangente e
atinge setores variados, sempre focando a melhora e a harmonização da vida das
pessoas.
Hoje já se vê uma
grande aceitação da técnica nas praças e parques de São Paulo além de outras
cidades, com o apoio da Prefeitura e da Secretaria do Meio Ambiente. Aliás, as
academias, as empresas, os postos de saúde e as escolas da rede pública e
particular adotaram essa atividade.
Pouca gente sabe
que o Lian Gong e algumas práticas orientais fazem parte do PNPIC – Plano Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS – 2006, 1ª
Edição Elaboração e distribuição: Ministério da Saúde
“..., cuja implementação
envolve justificativas de natureza política, técnica, econômica, social e
cultural. Esta política atende, sobretudo, à necessidade de se conhecer,
apoiar, incorporar e implementar experiências que já vêm sendo desenvolvidas na
rede pública de muitos municípios e estados, entre as quais destacam-se aquelas
no âmbito da Medicina Tradicional Chinesa - Acupuntura, da Homeopatia, da
Fitoterapia, da Medicina Antroposófica e do Termalismo-Crenoterapia
(Apresentação, pág. 4).... inclui ainda práticas corporais (Lian Gong, Chi
Gong, Tuiná, Tai Chi Chuan)...” (Introdução – Cap. 2 – 1.1 Medicina Tradicional
Chinesa e Acupuntura pág.15)
Stela Maria
Faggin
Verão/2012
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Qualidade de vida em primeiro lugar
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Parte I
“A descoberta do caminho”
Stela
Maria Faggin
Nos
anos 80 fui convidada a participar de uma aula de Tai Chi; uma amiga de
infância, que não via há anos, me contou que estava participando das aulas no
bairro do Itaim (SP), muito próximo ao meu consultório na época. Elas
aconteciam num salão de uma igreja católica chinesa. Não tinha erro, era só
entrar e participar das aulas. As práticas começavam bem cedo; eu tinha que
estar lá entre 6h e 6:30h. Relutei a princípio, mas estava atrás de uma prática
que me trouxesse algo de novo!
Nessa
época já era graduada em Psicologia e a base da minha formação estava diretamente
ligada às práticas corporais. Já atuava como Psicomotricista, Reeducadora e
Psicoterapeuta Corporal (com especialização em Reich) e, invariavelmente, me
interessavam vivências em que o foco fosse o corpo!
Voltando...
Na semana seguinte fui ao local e, pelo silêncio, pensei que estava ou
extremamente atrasada ou no lugar errado, mas tinha um aviso indicando. Abri a
porta de um enorme salão e, para minha surpresa me deparei com um número
inacreditável de pessoas exercitando o Tai Chi. E fiquei ali, parada, com a
sensação e a certeza que tinha chegado ao lugar certo. O mestre era o Pai Lin,
Mestre Liu e no grupo em que fui colocada, a orientadora era Maria Lúcia Lee. Presente
dos deuses!
Assim
foi que comecei a trilhar o caminho
pelas estradas na cultura oriental. Essa frase pode parecer redundante, já que
Tao é traduzido como “caminho” ou “o caminho”, e muito mais que isso, pode ser
traduzido como “destino”, “natureza essencial” ou “caminho verdadeiro”; e tenho
consciência hoje que foi bem isso o que aconteceu comigo.
As questões éticas do Tao se baseiam
em três princípios: compaixão, moderação
e humildade; e o pensamento taoista está ligado na busca da harmonização com a natureza para ter saúde e
atingir a longevidade. Todas as expressões culturais chinesas como a
astrologia, a culinária, a escrita, a pintura, as artes marciais, as
ginásticas, os qi gongs, a medicina, a arquitetura, o feng shui têm como
essência a filosofia taoista.
Dessa
forma quando se decide dedicar-se a essas artes, não tem como fazê-lo sem uma
identificação direta. Significa trazer para a rotina, para cotidiano,
incorporar a filosofia que parte do trabalho na estrutura para chegar à
essência, pois o princípio é unidade.
Até
aquele momento eu pensava que conhecia meu corpo, que sabia o que era energia.
Minha energia ficava apenas concentrada na cabeça, no cognitivo, no pensamento;
apesar de inúmeros workshops, cursos, vivências e terapias, eu descobri que só
tinha era muita informação a respeito.
Assim
comecei com as aulas. Eram três vezes por semana: dois dias de práticas
intensivas e um para escutar, aprender e treinar com Pai Lin. Era o dia em que
o Mestre dissertava sobre algum tema. Lembro que sentávamos todos no chão a sua
volta e que suas palavras penetravam direto na minha alma.
E, na medida em
que eu evoluía nesse processo, brotavam sensações que despertava minha memória
corporal e traziam lembranças, ao mesmo tempo em que eu tinha a percepção da
sinergia do meu corpo, a tal “energia vital”- Qi - que se manifestava de
maneira tão natural, tão fluida, numa leveza que pude nesse momento começar a
compreender o que significa o Tao e toda teoria sobre o Yin e Yang. Eu começava
a ter a percepção da unidade do MEU SER.
Essas
experiências, vivências e práticas me deram o que eu carecia: integrar essa
minha parte “mentalmente saudável” – intelectual, racional, pensamento - àquela
que eu disponha com tanta disponibilidade, meu corpo.
Numa mesma
proporção essa alquimia interna se refletiu pelo meu ser integralmente. Os
exercícios fortaleciam dando estrutura, de forma persistente, com sabedoria e
criatividade! E isso se expandiu em todos os planos: a partir do físico, em
cada movimento ou ação, e consequentemente no meu comportamento, minhas
atitudes e decisões, nas minhas relações pessoais e na minha vida profissional,
e fortaleceu meus valores. A minha porta estava aberta!
Passei
a estudar e realizar vários cursos dentro da visão chinesa, e nesse trajeto, lá
pelos anos 90, reencontrei Maria Lúcia Lee e Jeanne Kuk, quando então fiz a formação
e participei como aluna na criação do “Instituto
Brasileiro de Lian Gong em 18 terapias”.
Nos
próximos textos vou expor o que é o Lian Gong em 18
terapias
, sua história, no que consiste, quais suas funções, ações e
benefícios.
“Com o
coração correto, o ser é cultivado;
quando o
ser é cultivado, a família é harmonizada;
com a
família em harmonia, a nação é ordenada;
com a
nação ordenada, há paz sob o céu.”
Confúcio, 551 – 479 a.
C.
SP/jan/2012
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