O Lian Gong é uma ginástica terapêutica originária do Wu Shu — livro que compila todas as ginásticas orientais chinesas. "Elas datam de até 5 mil anos a.C.", explica Stela Maria Faggin, moradora da Rua Nakaya desde que nasceu.
O Lian Gong é uma ginástica para tratar e prevenir as dores do corpo, em pessoas de qualquer idade, que tenham ou não atividades físicas regulares. "Ela trabalha todas as articulações e é benéfica para as estruturas músculo esqueléticas", ensina a vizinha, que há 17 anos utiliza-se dessa técnica. "Comecei a praticar a ginástica na Associação Palas Athenas com Maria Lúcia Lee e Jane Kuk, em 1994. No mesmo ano foi formado o Instituto Brasileiro Lian Gong" da qual faz parte.
Foi o ortopedista chinês Dr. Zhuang Yuen Ming que agregou os resultados de sua atuação de mais de 40 anos como médico à herança cultural milenar chinesa dos antigos exercícios das artes guerreiras tradicionais: "Ele projetou a ginástica Lian Gong e fez uma ponte entre oriente e ocidente, unindo a necessidade de alongar o corpo com a de fazer a energia fluir, para,
assim, tornar-se forte e saudável, eliminando possíveis obstáculos que possam prejudicar o livre trânsito do que os orientais chamam de Qi".
No primeiro módulo, são praticados 18 exercícios, para todas as articulações; no segundo, mais 18 exercícios, ligados às extremidades (braços e pernas) — ambos chamadas Lian Gong: "Eles são eficazes para prevenir e tratar artroses, artrites, tenossinovites e lesões por esforços repetitivos (LER) ou mesmo pela má utilização do corpo". A terceira série, o I Qi Gong, com mais 18 movimentos, está direcionada para os sistemas respiratório e circulatório. "As primeiras séries focam mais o trabalho corporal e a terceira engloba o aspecto mais energético, no total de 54 movimentos", observa Stela. Na ginástica, ela utiliza técnicas de percepção e conscientização da Reeducação Postural e do Movimento.
A professora já foi voluntária na execução dessa prática gratuita no Parque da Aclimação e na Praça Buenos Aires: "No parque iniciei um grupo que foi crescendo com o tempo; já na praça havia um grupo formado com aproxi-madamente 40 pessoas, quando substituí uma colega. Lá fiquei por 5 anos". Agora Stela pretende exercitar a comunidade. Ela buscava um local para oferecer a prática, gratui-tamente, e contatou o jornal Pedaço da Vila para conseguir um espaço adequado.
Entramos, então, em contato com a direção do Instituto Biológico que prontamente cedeu a área verde do entorno do Museu do Inseto (Rua Amâncio de Carvalho, 546) para que a vizinhança tenha a oportunidade de se movimentar de forma saudável e gratuitamente: "Quero criar um grupo para oferecer esse treinamento duas vezes por semana na parte da manhã".
Os interessados podem entrar em contato com a professora diretamente pelo telefone: 9697.3196 ou pelo e-mail sfaggin@gmail.com
Oi querida! Vamos nos encontrar. Quero trocar atendimento. Bjs. Mari Zingaro
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